Ministra anuncia 4 novas terras indígenas e demarcação de outras 10, na COP 30 em Belém; veja quais

  • 18/11/2025
g1 na COP: Ministra dos povos indígenas reconhece demarcação no PA e mais estados A ministra dos Povos Indígenas Sonia Guajajara assinou, nesta terça-feira (18), o reconhecimento de quatro Terras Indígenas (T.I.) e a delimitação, por portaria, de 10 novos territórios indígenas. As assinaturas foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) e anunciadas em Belém durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 30. Para o Ministério dos Povos Indígenas, a assinatura reconhece "oficialmente a ocupação tradicional de povos indígenas, é um passo fundamental rumo à demarcação" e integra um "programa inédito de proteção florestal". Segundo o Observatório do Clima, nas últimas três décadas, as terras Indígenas perderam 1% da floresta nativa enquanto que, no mesmo período, áreas privadas perderam 20%. Quando preservadas, as terras indígenas protegem a saúde na Amazônia. 🌳As quatro terras indígenas que foram reconhecidas somam 2,182 milhões de hectares e estão nos municípios de Faro e Oriximiná, no Pará, e Nhamundá, no Amazonas. 🌳Já as portarias de declaração de 10 Terras Indígenas contemplam áreas em São Paulo, de territórios Guarani, que teve reconhecimento também em Mato Grosso do Sul; três no Nordeste, sendo duas na Bahia e uma em Pernambuco; e duas no Norte, sendo no Pará e outra no Amazonas. Veja abaixo: TI Sawre Ba’pim (PA - Munduruku) TI Vista Alegre (AM - Mura) TI Tupinambá de Olivença (BA - Tupinambá) TI Comexatiba (BA - Pataxó) TI Ypoi Triunfo (MS - Guarani) TI Pankará da Serra do Arapuá (PE - Pankara) TI Sambaqui (PR - Guarani) TI Ka'aguy Hovy (SP - Guarani) TI Pakurity (SP - Guarani) TI Ka'aguy Mirim (SP - Guarani) Em entrevista ao g1, a ministra dos Povos Indígenas (MPI), Sônia Guajajara, afirmou que "a conferência do clima da ONU (COP 30) entrou para a história como a edição com maior participação indígena já registrada". “Essa presença indígena marca esta COP como a maior e melhor em participação e protagonismo dos povos indígenas. Pela primeira vez, a gente não está só presente: estamos no centro das decisões globais”, afirmou Guajajara. Ministra Sônia Guajajara avalia presença indígena na COP 30, em Belém LEIA TAMBÉM: Ministra Sônia Guajajara diz que 'recorde de presença indígena na COP 30 coloca povos originários no centro das decisões climáticas' em Belém Marcha Global Indígena reúne povos tradicionais e ativistas no início da 2ª semana da COP 30 em Belém Na Aldeia COP, onde parte dos indígenas está hospedada, há espaço de moradia, debate e articulação. Ali, estão reunidas lideranças de todo o Brasil e também de outros países, local que também foi visitado pelo cacique Raoni Metuktire, uma liderança nacional entre os povos indígenas. “Estar na Aldeia COP foi um momento de demonstrar apoio e fortalecer essa conexão entre povos indígenas, clima, meio ambiente, biodiversidade, cultura e direitos humanos”, explicou Guajajara. “Tudo isso fortalece não apenas o debate ambiental, mas também a nossa democracia.” Com as discussões sobre desmatamento, justiça climática e direitos territoriais em destaque, Belém se consolida, segundo a ministra, como "símbolo da integração entre a Amazônia e o futuro das negociações globais sobre o planeta". Indígenas da TI Sawré Ba'pim, em Itaituba (PA). GT da TI Sawré Ba'pim VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará

FONTE: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2025/11/18/brasil-tem-quatro-terras-indigenas-reconhecidas-e-10-novas-declaradas-durante-a-cop-30-em-belem.ghtml


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